O aumento no consumo de energia cresce constantemente ano após ano, ao mesmo tempo, a pressão para mudar para métodos de geração de energia limpa só aumenta. Com isso, trocar a produção de alimentos por geração solar tem se mostrado um bom negócio.
Enquanto o pequeno e o médio produtor não consegue competir na produção de alimentos com os mega empresários da indústria, produzir energia tem se mostrado atraente, como uma rentabilidade estável, risco menor e muito menos mão de obra.
Imagine que você acordou num mundo sem energia elétrica, sem internet e sem poder recarregar seu celular: você só pode contar com os últimos 5% de bateria que restam, o que não serviria pra muita coisa. Mas acredite: esse seria o menor dos seus problemas.
Em pouco tempo as cidades virariam um caos, a economia entraria em colapso, começaria a faltar comida nos mercados e você não faria a menor ideia da repercussão mundial disso tudo, já que não teria acesso a tv ou redes sociais. Toda essa cena apocalíptica serve pra gente ilustrar como o uso da energia elétrica é tão presente no nosso dia a dia que o simples ato de pensar em nossas vidas sem ela já é capaz de nos levar ao caos: nossa dependência é absurda e inegável e com o avanço das tecnologias a tendência é que isso só aumente.
Eu não sei você, mas eu me sinto um completo imbecil inútil quando falta luz. Quando a internet cai por algum motivo já parece que meu computador não serve mais pra nada, paralisa todo meu fluxo de trabalho. Mas é quando falta luz que a coisa complica… Eu vou no banheiro e tento acender a luz, já é algo automático, então eu penso: Vou ler um livro, mas a maioria dos livros que eu estou lendo hoje estão no Kindle, então se ele estiver sem bateria, lascou. Bom, então só me resta fazer um café e esperar.. Bom, aí vem mais problemas. Não foi nem uma nem duas vezes que eu coloquei água na jarra elétrica pra fazer café quando tava sem luz, chaleira pro fogão eu nem sequer tenho, mas mesmo que tivesse provavelmente eu iria errar no ponto da água. Nós já somos extremamente dependentes da eletricidade, e isso não só não vai mudar como vai aumentar.
Segundo uma publicação da Agência Internacional de Energia, antes da pandemia a previsão era de que a demanda energética crescesse 12% até 2030. Agora com a chegada da pandemia essa mesma estimativa caiu com a queda das atividades produtivas, porém mesmo assim segue crescendo. Ao mesmo tempo que a demanda de energia cresce, a pressão pra migrar de energias fósseis pra energias consideradas limpas e renováveis aumenta, o que cria um cenário ainda mais desafiador: produzir mais energia e substituir o que está funcionando. E liderando o crescimento do setor de energias renováveis temos a energia solar.
Estudos indicam que até 2030, ela será a fonte de energia em maior expansão, e isso está diretamente relacionado com a queda nos custos pra implantação. Com a evolução tecnológica na última década, o custo da energia fotovoltaica caiu muito, além de uma série de incentivos que vem sendo dado globalmente, o que consequentemente resultou em uma maior adesão.
O problema é que mesmo assim painéis solares em telhados de casas não são suficientes pra suprir a demanda de energia elétrica de um bairro ou cidade, por exemplo, muito menos a demanda global. Então a grande pergunta é: como usar a energia solar pra gerar eletricidade o suficiente e abastecer cidades inteiras? Uma das alternativas são as fazendas solares, e é justamente sobre elas que vamos falar nesse vídeo.
Assista: https://www.youtube.com/watch?v=M32kbyxpMO0
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